sexta-feira, 1 de abril de 2011

Slow Food


Faz um tempinho que gostaria de escrever aqui sobre isso: o Slow Food.

Sabemos que a vida hoje em dia é corrida, que muitas pessoas acabam apelando para o fast food, comidas prontas e congeladas, lanchinhos na rua etc. Com isso, vamos deixando de lado nossa saúde, nossa preocupação com o que comemos, com as tradições culinárias, com o prazer de preparar nossos alimentos.

O Slow Food veio como resposta aos efeitos do estilo de vida levado atualmente e segue o conceito de ecogastronomia, aliando o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade, reconhecendo as conexões entre o que comemos e nosso planeta.

Nós, que somos vegetarianos, acabamos sabendo que ao selecionar direitinho o que comemos, contribuímos para a saúde do planeta, além da nossa saúde (e de nossos filhos).

Há algum tempo, mais precisamente quando engravidei, passei a ver minha alimentação com outros olhos. Nós já éramos vegetarianos há anos quando engravidei, mas não tínhamos tanta preocupação com a comida. Fazia o que tinha vontade, não tinha tanta variedade de alimentos na nossa geladeira e fazíamos mais uso de alimentos industrializados que hoje em dia.

Com o tempo, vi que isso não seria legal. Afinal, o que eu queria mostrar pra Letícia? Que comer era apenas algo pra não passar fome ou uma relação de harmonia com a comida e seu preparo? Preferi a última opção: além de ser mais sustentável, é mais saudável também.

Então, hoje em dia eu acabo preparando tudo em casa: pães, bolos, iogurte, doces, biscoitos, massas de torta (já fiz massa de macarrão e de lasanha), gnocchi, molhos, almôndegas, hambúrgueres e nuggets (vegetarianos) etc etc etc. Passamos longe da sessão de congelados e, de industrializados, ficamos com as farinhas e macarrão.

Não vou dizer que é fácil, porque não é: dá trabalho, tanto para fazer quanto pra comprar os ingredientes, mas é tão prazeroso fazer, o resultado é tão bom (quem come um pão caseiro não consegue mais de jeito nenhum comprar pão de forma industrializado - só pão francês que ainda compro), que não tem mais volta: mudança de hábito total.

Letícia tem participado dessas aventuras culinárias, e tem adorado. Fora isso, temos nossos temperinhos plantados em vasos e, um dia, ainda terei alguns alimentos plantados em vasos, ou mesmo num pequeno canteiro, o que der.

Em tempo: eu não conhecia bem o movimento slow food, mas sempre achei bacana e hoje, vejo que sou adepta dele mesmo não sendo membro.

Até mesmo a Suzie, indiretamente, entrou no esquema, já que ração para animais nada mais é que alimento processado e industrializado e, como todos sabemos, não faz bem pra nossa saúde. Parei pra pensar: se estou tão preocupada com o que nós, humanos, comemos, por que a Suzie tem que comer algo industrializado, processado e feito sabe-se lá com o quê? Pesquisei muito e, agora, ela agora come Alimentação Natural, apropriada para a espécie (canina) e cheia de ingredientes frescos e variados. Muito melhor que ração!!! Para saber mais sobre a Alimentação Natural clique aqui.

Quer conhecer mais sobre o movimento? Acesse: Slow Food Brasil

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