sexta-feira, 8 de abril de 2011

Bicho mãe


Estava hoje lendo um livrinho pra Letícia, chamado "Mãe é Mãe" de Rita Foelker. A historinha é muito engraçada, conta a história de uma menina que fala da mãe, que não entende determinados comportamentos da mãe dela, que é difícil de entender: ao mesmo tempo que é boazinha, é brava, que pede pra ficar quieta e depois grita.

Diz também que mãe é quem sempre pensa nos filhos, liga pra eles e, por mais que ela ache demais, quando a mãe não pode ligar pra ela, fica com saudades. Diz que mãe tem super poderes também: se você está assustado, um abraço dela resolve; se você se machuca, um beijo sara; sabe tudo o que você precisa antes mesmo de você (que vai fazer frio e chover, por isso coloca casaco e guarda chuva na mochila da escola).

Ela diz que adora ter uma mãe, porque ela prepara toda a festinha de aniversário e arruma tudo depois. Risos.

Explica como é que nós, mulheres, viramos mãe. E foi muito linda a explicação. Deus (ou alguém que Ele peça) conversa com o pai e a mãe enquanto eles dormem e dizem que tem alguém querendo nascer, que é fácil de cuidar e que o mais importante é que nós, pais, gostemos muito dela.

Depois da historinha, a Lê ficou com saudades do Luis e pediu pra falar com ele. Foi bonitinho vê-la ao telefone fazendo perguntas ao pai.

É um livro bacana de se ler. E realmente, mãe é mesmo um bicho doido... e eu me sinto ainda mais doida depois de ser mãe. E não falo isso apenas pela Letícia, porque não sou mãe dela somente. A Suzie é minha filha do coração. Pra mim, não há diferença entre elas, não existe a que eu ame mais, a que eu ame menos; a cachorra e a filha (as duas são filhas); a que precisa de mais atenção e a que pode ficar largada. Não! Pra mim, não tem isso. As DUAS são extremamente importantes pra mim e eu penso sempre no bem-estar delas. E fico derretida quando vejo que a Lê também se importa com a irmã mais velha dela e não aceita que ela seja deixada de lado.

Amo as meninas, as duas, e ninguém vai conseguir me convencer de que somente uma delas é a minha filha. Ninguém mesmo!

3 comentários:

  1. Entendo perfeitamente o que dissestes: minha primogênita canina Zira e meu Felipe sempre foram tratados com carinho de mãe, como verdadeiros irmãos. Infelizmente a Zira faleceu a um mês e tenho chorado muito de saudades da minha filhota. Quanta falta ela faz na minha vida!! Curte as tuas meninas! Bjos, Lu

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  2. Oi Lu!
    Pra gente que encara os bichinhos como filhos e os trata com respeito, amor e em igualdade com os irmãos humanos, é até uma afronta alguém dizer que "é só um cachorro/gato".

    Beijos e obrigada pela visita!

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  3. Eles são nossos irmãos, no sentido de sermos todos animais, isso é básico, indiscutível!
    E sim, são nossos filhos do coração, exatamente como filhos adotados. Não existe preferência, distinção. Caso não fosse, não seria AMOR VERDADEIRO!
    Mas ainda são poucas pessoas que tem essa consciência, infelizmente.

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