quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Relato de Parto - Laura

Vocês devem estar se perguntando: "Por que um relato de parto neste blog?". Bom, porque mostra o dia-a-dia de uma mãe que tem um cão e, neste relato, conto como Suzie se tornou ainda mais especial para todos nós. Como a relação cão e dono pode ser profunda, mesmo sendo duas espécies diferentes. Espero que gostem!


RELATO DE PARTO – LAURA

O parto da Laura não aconteceu só no dia 5 de setembro de 2012. Aconteceu muito antes dela ser apenas um feijãozinho na minha barriga. Começou quando percebemos que, mesmo após uma cesárea desnecessária poderia parir de um jeito respeitoso, e não ter que passar novamente pelo trauma de uma cirurgia.

Assim, nos descobrimos grávidos no dia 31 de dezembro. Já desconfiávamos, só quisemos esperar mais uns dias do atraso da menstruação para termos certeza.

Logo depois da descoberta, já procurei contatos de doulas e uma amiga indicou a Rosana Oshiro. Me encontrei com ela logo no comecinho da gestação e, juntas, decidimos pelo parto domiciliar. Ela me passou contato de algumas parteiras e decidi fazer minhas consultas e o parto com a Ana Cristina Duarte. Ela me explicou exatamente como seria, quem acompanharia o parto, me indicou outras médicas humanizadas para eu fazer uma consulta, caso precisasse ir para o hospital, e que trabalhava junto com uma neonatologista, a Ana Paula Caldas. O legal é que formamos um laço de amizade, coisa que nunca você forma com médicos de convênio.

Como sabíamos que ter um parto domiciliar não é muito bem-visto, decidimos não comentar como seria o nascimento da Laura, para não preocupar ninguém. Mas já sabíamos que seria em casa, com a participação da família, como deve ser.

Os meses foram passando, a barriga crescendo e os medos surgindo. Quando batia o medo, conversava com o Luis, com a Rosana e com a Ana Cris. E os três me falavam pra confiar no meu corpo, que ele sabia o que estava fazendo.

Conforme o tempo passava, eu ficava mais segura e calma quanto ao parto. Tanto que, no dia 4 de setembro, quando comecei a sentir umas cólicas mais fortes, eu continuei fazendo o normal: passeei com as meninas, levei e busquei na escola a pé, fiz pão e bolo (ainda bem, as meninas puderam comer – e eu também – no dia do parto). Só não dormi, porque, às 23h, as cólicas, então contrações, já estavam menos espaçadas e mais fortes. Deitar, nessa hora, não era uma opção.

Luis passou a noite em claro comigo, me ajudando, fazendo massagem, dançando comigo, colocando bolsa de água quente nas minhas costas, falou pra eu tomar banho e ficar no chuveiro jogando água. E, enquanto eu estava no chuveiro, ele já foi preparando o terreno para o parto. Algumas horas eu pedia pra ele ligar logo pra Rosana, mas decidimos esperar, porque não sabíamos quanto tempo ela teria que ficar com a gente, e deixá-la dormir e ficar descansada. Me lembro de ter perguntado para o Luis se ele ficaria bem se eu dançasse com a Rosana também (e eu dancei). Risos. Claro que ele deixou =P

Às cinco da manhã ligamos pra Rosana e falamos com ela. Ela então pediu pra eu voltar para o chuveiro, para ligar para a Ana Cris e que já chegaria em casa. Eu já tinha ido antes, já que a água alivia bastante a dor. Mas fui de novo, enquanto o Luis preparava o café da manhã, já que levaríamos a Lê na escola. E ligamos pra Ana Cris, que pediu que ligássemos de novo assim que a Rosana chegasse. Quando a Rosana chegou, eu estava com contracões muito próximas umas das outras, a cada 2 ou 3 minutos, e duravam cerca de 1 minuto a 1 minuto e meio, mas a dilatacão estava em 1cm, ou seja, o ritmo das contracões foi muito intenso desde o comeco. Quando a Ana Cris fez o exame de toque, deu uma ajudazinha no colo: o ritmo ficou mais lento e eu relaxei um pouco mais.

Nessa hora as contrações já estavam mais intensas, e só aí que a Suzie começou a me doular também. No comecinho ela ficava junto, mas só olhando.

Pouco antes das 7h a Rosana chegou. Conversamos um pouco e ela começou a marcar as contrações. Meu medo voltou, mas por outro motivo: eu não havia visto tampão nenhum sair e, na minha cabeça, ele tinha que sair pra eu poder entrar em trabalho de parto. Aí a Rosana me tranquilizou, dizendo que no parto da sua caçula, o tampão só foi sair quando ela já estava nascendo. Aí logo ela ligou pra Ana Cris.

Enquanto isso, entre uma contração e outra, ajudei o Luis nos preparativos da Letícia, que estava se arrumando pra ir pra escola: arrumei seu cabelo, passei o batom e, depois, ela montou em cima de mim, brincando de cavalinho, enquanto eu estava tendo uma contração... risos.
Letícia brincou bastante com a bola, que eu quase nem usei, preferi as massagens mesmo e ficar no sofá. Logo estava tudo pronto pra Lê ir pra escola, e lá seguiram Luis, Letícia e Suzie. Aí Rosana lembrou: “Cadê o U2?”. Putz, como posso ter esquecido de colocar? Aí coloquei logo, um CD bem bacana deles. E a trilha sonora foi todinha deles, como eu queria desde o começo.

Ana Cris chegou aqui por volta das 9h. A Rosana falou das contrações, como estavam e tudo o mais. Afinal, eu não entendo nada disso, elas tem mais experiência, não sabia em que estágio eu estava. Aí a Ana Cris me examinou, mas sempre com muito cuidado e SEMPRE pedindo permissão se podia, me deixando bem à vontade. Aí o danado do tampão saiu. Finalmente! Menos uma minhoca na minha cabeça.

Quando Luis chegou, Rosana e a Ana Cris foram buscar a banheira pra eu poder ficar lá e relaxar. Me lembro de elas entrarem e eu estar  de sutiã e falar “Ai, a porta! Os vizinhos!” e o Luis falou “Relaxa, duas são mulheres e um é velhinho” e a Ana Cris emendou “Se é velhinho, então você ainda vai dar mais 3 anos de vida pra ele, vai fazer é uma boa ação!”

Preparada a banheira, entrei. Como a água relaxa! Fiquei mais tranquila mas, ainda assim, não dispensava uma massagem nas costas pra ajudar (tava mais pra esmagamento nas costas, porque eu pedia pra fazer BEEEEEM forte – e a Rosana e o Luis revezavam. No dia seguinte, minhas costas doíam no lugar da massagem... risos).

A partir do momento que fui para a banheira, Suzie começou a ajudar mais também. A cada contração mais forte, lá vinha ela me encher de lambidas. Quando passava, ela voltava ao seu posto de observação, que era ao lado da Ana Cris, no sofá.

Ana Cris me examinou mais uma vez, pra ver como andava a evolução do parto. 4cm e batimentos cardíacos da Laura perfeitos. Tudo correndo bem, conforme o planejado. Além da banheira, eu também ia para a banqueta porque a posição vertical ajuda na dilatação e encaixe do bebê. Fomos tentando várias posições, só não fiquei andando. Eu queria mais era água, massagem, carinho e lambidas.

Foi chegando perto da hora de buscar a Lê, e decidimos deixá-la na escola mesmo (para o almoço ela já ficaria), porque ela iria querer ficar brincando e não teria como alguém brincar com ela. Lembro que Luis perguntou quando ela acharia que nasceria, e a Ana Cris falou que achava que seria lá pelo meio da tarde.

Logo eu já não estava mais no mundo real. Estava em um lugar chamado Partolândia, onde você não percebe o que acontece à sua volta, você fica num mundinho só seu. E, como não poderia deixar de ser, fala um monte de coisas sem sentido e asneiras. Nessa hora que fica engraçado para quem acompanha.

Seguem as frases que eu dizia enquanto estava neste lugar (relatadas pelo Luis e pela Rosana):

Socorro Ana Cris!”; “Me ajuda, Rosana!”, “Eu tô exausta”; “Por que não acaba logo?”; “Ela não vai nascer mais!”; “Eu não tô conseguindo” (Nessa hora Ana Cris falou pra eu falar “Eu consigo” e mudei a frase).

Diálogos:
Estou com medo”
E o que falamos pra Lê quando ela tem medo?”
Que tudo bem sentir medo”
Então tudo bem você sentir medo”

Ana Cris, faz vasectomia no Luis agora”
Sim, eu o transformo num eunuco feliz, tá bom?”
Luis: “Mas você quer que ela corte tudo, Fu?”
Não, as bolinhas não, só os fiozinhos”

Luis: “As crianças da escola estão fazendo o maior barulho”
Vou mandá-las à merda”
Vai na janela e grita, vai fazer sucesso”

Também pedia ajuda a Deus e, com certeza Ele ajudou.

Mais uma vez Ana Cris me examinou e eu já estava com quase 8cm de dilatação. Aí ela ligou para Ana Paula, neonatologista, para que viesse e, se bobeasse, ela chegaria com a Laura já nascida. Lembro que nessa hora eu pedia muita ajuda, dizia que estava cansada e tudo aquilo que escrevi lá em cima. E eu só ouvia o Luis atrás de mim, emocionado, e sem saber direito o que fazer (mas ajudou demais com as massagens, carinho e palavras de incentivo, assim como as meninas).

Um pouco mais e eu já estava pronta pra deixar a Laura nascer. Primeiro tentamos na banheira mesmo, que era o que eu queria no começo. Primeiro saiu a bolsa e eu lembro de ter ouvido uma das duas falarem “será que vai nascer empelicado?”, mas era só a bolsa mesmo. Ana Cris foi ajudando, ajudando aí falou pra eu ir pra banqueta, que seria mais fácil. Aí Luis ficou sentado atrás de mim, me dando apoio (físico e emocional), Ana Cris incentivando e Rosana fotografando. Nessa hora Luis deixou a Suzie no nosso quarto porque, como a Laura iria nascer JÁ, ela poderia ficar curiosa demais e ir cheirar tudo... risos.

Eu falava que não queria chorar e todos disseram que eu podia chorar à vontade, que isso faria bem, que ajudaria a espantar o medo. Aí, chorei todo meu medo e logo em seguida nasceu a Laura e quem chorou foi a Rosana (trecho escrito por ela).

Ana Cris colocou um espelho pra eu e Luis vermos: e lá estava a cabecinha aparecendo. Aí eu fiz força, muuuuuita força, e passou a parte mais difícil =P
Depois, mais uma força e Laura nasceu, de olhos abertos, atenta a tudo. Deu um gritinho. E logo veio pro meu colo. Não foi separada de mim. Ana Cris e Luis me ajudaram a ir deitar no sofá e lá ficamos, Laura e eu, ela mamando já, sem cortar o cordão. Aí sim, Suzie foi devidamente apresentada à maninha mais nova, que foi super bem-recebida com lambeijos nos pés minúsculos.


Ana Paula chegou um pouco depois da Laura nascer. Foi só então que o cordão foi cortado: Luis quem o cortou, enquanto ela mamava e eu comia. Só depois de um tempo é que ela foi pega para ser pesada, trocada. E eu também, fui ser examinada e coloquei uma roupa. Tive uma pequena laceração, que nem de ponto precisou. Eu estava ótima! Laura idem.

Logo depois de cortar o cordão, Luis foi pegar a Letícia na escola, que estava toda feliz por saber que sua irmã tinha chegado. E foi avisando a todos que encontrava na rua: “Laura nasceu!”. Chegou em casa e já foi ver a irmãzinha, com um sorrisão.

Nasceu pesando 2,990kg, às 14:44h, de uma forma humana, com respeito, carinho, em casa, em paz, como todos deveríamos nascer. Nada de furos, cortes, remédios, colírios, separação: só respeito e amor.
Posso dizer que permitir que Laura viesse ao mundo dessa forma lavou a minha alma depois da cesárea desnecessária pela qual passei para que a Letícia pudesse nascer. Foi libertador, eu pude confiar em mim, em meu corpo. Acreditar que eu conseguiria sim, que eu não tinha nenhum defeito de fábrica que não me permitia ter o parto que eu desejava.
Em todos os momentos fomos respeitados: pude comer, sentar, ajoelhar, ficar dentro d'água, fora dela, ficar junto de pessoas amadas, calor humano e canino. E ainda ouvindo minha banda preferida: U2 (foram dois CDs que tocaram: The Joshua Tree e The Best of 1980-1990. U2, agora, tem um significado todo especial pra mim). 
Se eu tivesse outro filho, seria dessa forma que ele nasceria, não imagino mais um nascimento ser de outro jeito. Só me arrependo de, na época da gravidez da Lê, não ter conhecimento dessa possibilidade, dessa forma linda de nascer, de ter acreditado que eu não podia. 

Só tenho que agradecer à todos: ao Luis por ter acreditado que o parto domiciliar era possível, ter apoiado essa escolha desde antes de engravidarmos e ter ficado ao meu lado sempre; à Rosana, doula-amiga-fotógrafa, que além de me ajudar nos momentos de medo, tirar um monte de dúvidas e me apoiar pra caramba, me encorajou a tirar sim fotos do dia, que eu me arrependeria (porque eu não queria foto nenhuma, mesmo), e se tornou uma amiga de coração; à Ana Cris, que também foi me dando a maior força mês a mês, a cada consulta, criando laços de amizade também não só comigo, como com a Letícia e o Luis; à Ana Paula, que veio de Campinas para cuidar da nossa pequena e nos ajudar a cuidar dela, tirando dúvidas e mais dúvidas, além de muitas dicas preciosas; à Letícia que, mesmo maluquinha e não ficando aqui, tem cuidado bem da irmãzinha (apesar dos ciúmes); por último, mas não menos importante, à Suzie, minha mini-doula, que não arredou o pé (no caso, a pata) do meu lado durante todo o processo, que fica ao meu lado enquanto cuido das pequenas, que deixou de comer enquanto eu estava em trabalho de parto, minha amiga de patas: especial mesmo! Obrigada, obrigada, obrigada!

Todos felizes e reunidos (só faltou o Luis, que bateu a foto). Suzie, Ana Cris, Letícia, eu, Laura, Ana Paula (agachada) e Rosana. Parabéns!


Abaixo, os relatos da Rosana e da Ana Cris, ambos publicados na internet.  


Com a palavra, Rosana Oshiro (doula): Esse não é um post comum, mas um post sobre amor, respeito, carinho, companheirismo e maternidade. =)

Esse post é sobre a chegada de uma linda princesinha chamada Laura, uma princesa que foi recebida em 05 de Setembro de 2012, no aconchego de seu lar, na Vila Gumercindo em São Paulo, da forma como toda criança deveria ser recebida a esse mundo.

Só para contar um pouquinho da história: a Fúlvia me procurou (indicada por uma amiga do FB) bem no comecinho da gravidez para me falar de sua insatisfação com o nascimento de sua primeira filha (que foi através de uma cesarea desnecessária) e que queria te toda forma um parto normal dessa vez, e eu me propus a ajudá-la.

Falei com toda franqueza sobre a atual situação dos hospitais de convenio (90% de cesareas) e que a melhor opção para quem quer um parto digno e de respeito no Brasil é o Parto Domiciliar, ela comprou a idéia na hora.

Na semana seguinte, ela fez contato com as parteiras que indiquei e logo marcamos uma visita a sua casa.

Conheci a Lelê e o Luiz, além da filha-canina Suzie. ;P

A Fú foi até minha casa com sua familia uma vez também e conheceu toda minha turminha. Criamos uma relação de amizade e foi muito, muito bom estar com ela nessa hora tão maravilhosa e inspiradora que foi o parto da Laura.

Eu quero agradecer imensamente a Fulvia, o Luiz, a Letícia, a Suzie e a Laura que me permitiram fazer parte de um momento tão intimo e tão emocionante, e o qual pude registrar com muito prazer.

Agradeço também a parteira Ana Cristina Duarte, realmente humana e humanizada, que lutou e luta tanto para que as mulheres sejam tratadas com respeito em seus partos e recebe os bebês sem esfregá-los, furá-los ou aspirá-los sem necessidade.

Abaixo um mini-relato feito pela própria parida hoje pela manhã. =P 
Desde o dia 4 eu comecei com algumas contrações fraquinhas, como cólicas mesmo, que se intensificaram às 11 da noite. Aí, claro, não dormi, pq elas vinham a cada 7 minutos. Às 5 da manhã, vindo a cada 3 minutos, ligamos pra Rosana Oshiro, que chegou aqui por volta das 7h. Cerca de 1h e meia depois chegou a Ana Cristina Duarte.

Depois de um início de trabalho de parto demorado, em 2h dilatei os 5cm que faltavam pros 10cm necessários, sem uso de ocitocina, nem nada!!!! Foi bem rápido o final, tanto que a Ana Paula Caldas chegou com a Laura já nascida hehehehe.

Não poderia haver equipe melhor pra nos ajudar a trazer essa pequenina ao mundo! E os habitantes da casa não deixaram a desejar também! Luis participou de tudo, me dava a mão, fazia massagem, dava beijo... Suzie, a cada contração mais forte que eu tinha, vinha me encher de lambidas. Já arrumei uma profissão pra ela: doula :) Acabamos deixando a Lê na escola, porque seria entediante pra ela não ter o que fazer (fora que no começo ela me usou como cavalinho, bem no meio de uma contração... foi tãããão agradável...rs).

Então foi isso, beeem resumidinho. Nasceu perfeitinha, às 14:44h, com 2,990kg, em casa, sem ser furada, espremida, retirada, separada... No conforto e na (relativa) paz do lar. Ao som de U2 hahahahaha. Mas não me perguntem qual a música que estava tocando: eu estava na famosa "partolândia".

Parabéns a equipe que nos ajudou e muito, muito obrigada por nos permitir viver tudo isso, a realizar esse sonho.

Com a palavra, Ana Cristina Duarte (obstetriz): Daí ela sentou na banqueta verde, e fez tanta força, tanta força, que não sobrou outra alternativa à Laura senão nascer. Às 14:44h nasceu no conforto de sua casa, branquela e loirinha como sua irmã. E a vida continuou naquele apartamento na Vila Gumercindo, com mais um bebê nascido em paz. Parabéns querida Fúlvia Andrade!!!

11 comentários:

  1. Aiiiiiiiiiiiiiiii,
    já posso morrer de felicidades por você amiga!!!
    Forte e agora EMPONDERADA!!!!

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  2. Que liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo, Ful. Me arrepiei toda!!!
    Parabéns a todos vocês!
    Espero daqui a uns 2 ou 3 anos estar dando meu relato tbm *.*
    <3

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  3. Que lindooo Full!! parabens a vcs, a familia td.

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  4. Tula, eu tb já posso morrer feliz comigo mesma :) Obrigada por me indicar A doula, viu?!

    Nara, será lindo!!! Como todo parto humanizado é! E você se sentirá extremamente feliz, te garanto!

    Aline, obrigada, linda!!!

    Kátia, eu tb chorei ao escrever... risos. Obrigada tb!

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  5. maravilhoso, maravilhoso, maravilhoso!!!
    Veja se consegue incluir aí um relato do Luis tbém. É tão raro vermos relatos de parto escritos pelo pai!! E normalmente, qdo eles resolvem abrir o coração sobre a experiência, são coisas lindas que saem, altamente emocionantes. Veja se ele não se anima a escrever o relatinho dele, hehe.
    Bjooooos!

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  6. Menina...

    Que parto lindo ! Adorei saber da participação da Suzie...é incrível...eles compreendem tudo que estamos passando e sabem como acalentar...Muito lindo...A Suzie deve ser uma companheirona da família !

    E confesso q ri dos seus diálogos na partolândia...kkk Acho que nunca li um relato onde a pessoa cita algumas coisas que falaram na partolândia...e foi muito engraçado !

    Beijos !

    Muita saúde para vc e sua família e leitinho para a Laura...

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  7. Oi Aninhahh!

    Muito obrigada, adorei seu recado aqui! Incrível como a Suzie é sensível: ela não se alimentou desde o dia que comecei a ter contrações (na terça) e só foi comer quando a Laura já tinha nascido. Ela é mais que uma companheirona, é nossa filha :) Só quem ama entende, né?! :)

    Eu não imaginei que fosse falar tanta abobrinha assim na partolândia... achei mais que fosse xingar, mas não xinguei não.

    Beijos!!!

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  8. Lindo! Parabéns pela conquista! Amei a participação da Suzie! No meu parto foi a minha gatinha Céu quem ajudou, como carinhosa Doula! Rsrs. Meu relato de parto está com a Ana Cris para publicar... Abraços.

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  9. O gesto de permitir a participação de um animal durante o trabalho de parto é uma das formas mais ecológicas que já vi. Os animais domésticos fazem reiki e curam os humanos, equilibram nossas energias, então, com certeza essa cachorrinha deve ter colaborado bastante para sua dona parir da melhor forma possível.

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  10. Lindo teu relato, perfeito. Que tua família seja sempre muito feliz

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