quarta-feira, 20 de abril de 2011

Volto logo...


Pessoal, quero dizer que precisarei dar um tempo no blog por tempo indeterminado. Iremos nos mudar (conseguimos uma casinha pra morar agora, depois de 5 meses de procura) e ficaremos sem telefone e sem internet até que seja tudo devidamente instalado.

Neste meio tempo, escreverei coisas para, assim que possível, publicar aqui no blog.

Coisa rápida, coisa de mudança mesmo. A partir de amanhã já estaremos incomunicáveis, virtualmente falando. Desejem-nos sorte. Até a volta que, espero, será breve.

Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim?

A Páscoa começou cedo pra Letícia.

Na última quinta-feira, na evangelização infantil do centro, ela ganhou orelhas de coelhinho e alguns bis e bombons, que estão intactos ainda!! Não que ela não possa comer, ela pode, mas moderadamente. Quem é que vive só de chocolate, não é mesmo? E olha que ela gosta bastante de chocolate. Mas já entende que não é pra abusar.














Detalhe: nos passeios com a Suzie, ela faz questão de usar as orelhas. A Suzie? Bom... a Suzie acha que é pra brincar e fica sempre atrás da Lê cutucando, pra ver se é de verdade... risos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pérolas, o retorno

Anotei algumas pérolas da Letícia e divido com vocês.

Cena 1
Tio Mick - Letícia, o papai tem cabelo?
Lê - Não.
Tio Mick - Você consegue imaginar o papai com cabelo?
Lê - É.
Tio Mick - E como era o cabelo do papai?
Lê - Pouco.

Cena 2
A Letícia brinca de falar AI quando alguém lhe dá beijo ou manda beijo. Um dia, meu pai veio me dar um beijo e eu, pra brincar, falei AI. A Lê olhou pro meu pai e disse:
- A mamãe é uma frescurenta, né?!

Cena 3
Na cozinha, com a vovó Eleni:
Lê - Vovó, quero surpresa.
Vó - Qual?
Lê - Uva passa. Depois, me dá a outra surpresa, o chocolate, que você foi muito boazinha e comprou pra mim.

Cena 4
Indo passear com as meninas pouco antes do almoço, digo pro Luis que vou só até a casa do Amigo e comento:
Eu - Nem sei o nome dele, mas falo que é Amigo.
Lê - Claro que você sabe, mamãe! O nome dele é Labrador!
PS: A raça dele é Labrador mesmo, tá.

domingo, 10 de abril de 2011

Mudança


Ainda não estamos adaptados com a vida na nova cidade. Sentimos falta dos nossos passeios em família, já que aqui os parques não aceitam a presença de cães. Nossos passeios em família acabam sendo somento com a família humana, deixando de lado uma parte importante dela: a Suzie.

Isso não quer dizer que antes só fazíamos passeios que incluíam a Suzie. Mas tínhamos a opção de levá-la ou não. Aqui só há uma opção: deixar a Suzie.

Ultimamente tenho sentido falta disso: da nossa rotina de ir aos parques de fins de semana, todos juntos, fazendo pique-niques, ficando até tarde olhando o movimento das pessoas; andar por avenidas; a diversidade de coisas para se fazer. Aqui nossa diversão tem sido levar a Lê nos shoppings. Não é de todo ruim, mas não há um parque como os quais estávamos acostumados, com gramado pra correr e sentar embaixo das árvores para comer, conversar, ver as pessoas e outros cães.

Confesso que está sendo difícil, muito difícil. E minha cabeça está cheia de dúvidas; não sei mais se fizemos o certo ou se estamos insistindo em algo que não tem futuro. Não sei. A única coisa que sei é que sinto falta da nossa vidinha simples e de não ter somente shopping como diversão.

Foto: as meninas em uma de nossas muitas idas ao Museu...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Bicho mãe


Estava hoje lendo um livrinho pra Letícia, chamado "Mãe é Mãe" de Rita Foelker. A historinha é muito engraçada, conta a história de uma menina que fala da mãe, que não entende determinados comportamentos da mãe dela, que é difícil de entender: ao mesmo tempo que é boazinha, é brava, que pede pra ficar quieta e depois grita.

Diz também que mãe é quem sempre pensa nos filhos, liga pra eles e, por mais que ela ache demais, quando a mãe não pode ligar pra ela, fica com saudades. Diz que mãe tem super poderes também: se você está assustado, um abraço dela resolve; se você se machuca, um beijo sara; sabe tudo o que você precisa antes mesmo de você (que vai fazer frio e chover, por isso coloca casaco e guarda chuva na mochila da escola).

Ela diz que adora ter uma mãe, porque ela prepara toda a festinha de aniversário e arruma tudo depois. Risos.

Explica como é que nós, mulheres, viramos mãe. E foi muito linda a explicação. Deus (ou alguém que Ele peça) conversa com o pai e a mãe enquanto eles dormem e dizem que tem alguém querendo nascer, que é fácil de cuidar e que o mais importante é que nós, pais, gostemos muito dela.

Depois da historinha, a Lê ficou com saudades do Luis e pediu pra falar com ele. Foi bonitinho vê-la ao telefone fazendo perguntas ao pai.

É um livro bacana de se ler. E realmente, mãe é mesmo um bicho doido... e eu me sinto ainda mais doida depois de ser mãe. E não falo isso apenas pela Letícia, porque não sou mãe dela somente. A Suzie é minha filha do coração. Pra mim, não há diferença entre elas, não existe a que eu ame mais, a que eu ame menos; a cachorra e a filha (as duas são filhas); a que precisa de mais atenção e a que pode ficar largada. Não! Pra mim, não tem isso. As DUAS são extremamente importantes pra mim e eu penso sempre no bem-estar delas. E fico derretida quando vejo que a Lê também se importa com a irmã mais velha dela e não aceita que ela seja deixada de lado.

Amo as meninas, as duas, e ninguém vai conseguir me convencer de que somente uma delas é a minha filha. Ninguém mesmo!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Relaxando...


Enquanto ainda não estamos na nossa casa, procuramos relaxar onde estamos, seja passeando em algum lugar que aceite cães, seja lendo um livro, seja brincando com as meninas ou, como na foto, deitando na rede com a filha mais velha.

Ah, quando estivermos na nossa casa... vai ser muito bom também. Faremos a terapia do jardim, já que na casa tem um jardim com um pé de acerola e um canteiro bacana onde vou poder plantar meus temperinhos, verduras, legumes... Bacana, né?!

Foto: Luis e Suzie relaxando na rede (enquanto eu e Letícia brincávamos de pega-pega...)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Slow Food


Faz um tempinho que gostaria de escrever aqui sobre isso: o Slow Food.

Sabemos que a vida hoje em dia é corrida, que muitas pessoas acabam apelando para o fast food, comidas prontas e congeladas, lanchinhos na rua etc. Com isso, vamos deixando de lado nossa saúde, nossa preocupação com o que comemos, com as tradições culinárias, com o prazer de preparar nossos alimentos.

O Slow Food veio como resposta aos efeitos do estilo de vida levado atualmente e segue o conceito de ecogastronomia, aliando o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade, reconhecendo as conexões entre o que comemos e nosso planeta.

Nós, que somos vegetarianos, acabamos sabendo que ao selecionar direitinho o que comemos, contribuímos para a saúde do planeta, além da nossa saúde (e de nossos filhos).

Há algum tempo, mais precisamente quando engravidei, passei a ver minha alimentação com outros olhos. Nós já éramos vegetarianos há anos quando engravidei, mas não tínhamos tanta preocupação com a comida. Fazia o que tinha vontade, não tinha tanta variedade de alimentos na nossa geladeira e fazíamos mais uso de alimentos industrializados que hoje em dia.

Com o tempo, vi que isso não seria legal. Afinal, o que eu queria mostrar pra Letícia? Que comer era apenas algo pra não passar fome ou uma relação de harmonia com a comida e seu preparo? Preferi a última opção: além de ser mais sustentável, é mais saudável também.

Então, hoje em dia eu acabo preparando tudo em casa: pães, bolos, iogurte, doces, biscoitos, massas de torta (já fiz massa de macarrão e de lasanha), gnocchi, molhos, almôndegas, hambúrgueres e nuggets (vegetarianos) etc etc etc. Passamos longe da sessão de congelados e, de industrializados, ficamos com as farinhas e macarrão.

Não vou dizer que é fácil, porque não é: dá trabalho, tanto para fazer quanto pra comprar os ingredientes, mas é tão prazeroso fazer, o resultado é tão bom (quem come um pão caseiro não consegue mais de jeito nenhum comprar pão de forma industrializado - só pão francês que ainda compro), que não tem mais volta: mudança de hábito total.

Letícia tem participado dessas aventuras culinárias, e tem adorado. Fora isso, temos nossos temperinhos plantados em vasos e, um dia, ainda terei alguns alimentos plantados em vasos, ou mesmo num pequeno canteiro, o que der.

Em tempo: eu não conhecia bem o movimento slow food, mas sempre achei bacana e hoje, vejo que sou adepta dele mesmo não sendo membro.

Até mesmo a Suzie, indiretamente, entrou no esquema, já que ração para animais nada mais é que alimento processado e industrializado e, como todos sabemos, não faz bem pra nossa saúde. Parei pra pensar: se estou tão preocupada com o que nós, humanos, comemos, por que a Suzie tem que comer algo industrializado, processado e feito sabe-se lá com o quê? Pesquisei muito e, agora, ela agora come Alimentação Natural, apropriada para a espécie (canina) e cheia de ingredientes frescos e variados. Muito melhor que ração!!! Para saber mais sobre a Alimentação Natural clique aqui.

Quer conhecer mais sobre o movimento? Acesse: Slow Food Brasil