domingo, 29 de março de 2009

Abraço!


A Letícia já sabe dar abraço, mas do jeito dela: encostar a cabeça.
Não poderia deixar de compartilhar esta foto com vocês, dela abraçando a Suzie. Quer coisa melhor que criança e cachorro junto? O trabalho é bastante, mas a alegria é maior ainda!

Dona Baba e Espalhinha

Esse post é mais pra não deixar de escrever aqui no blog e também pra falar um pouco de besteira.

Aqui é bem interessante... a Suzie bebe água e, apesar de não ser de uma raça babona, ela consegue babar água pra todo lado. Aí, quem vem lá? A Letícia, espalhando toda a água no chão, na roupa... se eu não sou mais rápida que a Lê, acontece isso mesmo e uma gargalhada que só.

Quando eu seco toda a baba, a Lê morre de rir, pega o pano e seca também. Aí, o que acontece? A Suzie vai e baba tudo de novo... e é assim à noite. Tem horas que penso que a Suzie faz de propósito, porque olha, não é possível beber tanto assim...

Deixa eu ir lá esfregar o chão. =P

sexta-feira, 13 de março de 2009

A época da muda...

Quem tem cão em casa sabe: quando estamos em transição para o Outono ou a Primavera, nossos peludos trocam seus pelos. E é pelo espalhado pra todo lado: cama, sofá, roupas, chão, móveis... a lista não acaba.

Pra quem acha que cachorro de pelo curto é melhor, porque solta menos, ah... sinto desapontá-los, mas são os que MAIS soltam pelos... e o ano inteirinho, não só na época da muda. Os cães de pelo longo e semi longo são os que dão menos trabalho neste ponto, mas é preciso escová-los umas duas a três vezes na semana, porque os pelos mortos se acumulam na pelagem que pode ficar toda embolada se não for escovada com regularidade.

Ué... mas o que isso tem a ver com este blog? Tudo! Quem tem um bebê móvel em casa (daqueles que engatinham e/ou andam por aí) não pode descuidar e deixar pelos espalhados na casa: tem que varrer mesmo. Nossos bebês humanos podem achar uma iguaria os pelos de nossos bebes peludos e ficar com bolas no estômago. Bom, né?! Acredito que não seja nada agradável retirar estes pelos depois (aliás, nem sei como se faz).

Então, pessoas: escovem seus cães e varram sua casa diariamente, pelo bem da higiene e da saúde de todos!

PS: A Suzie não é o Terra Nova da foto, mas bem que, com a quantidade de pelos que tiro dela todos os dias, daria para fazer outra Suzie, como fizeram com o cão da foto (interessante, né?!).

terça-feira, 10 de março de 2009

Nova Seção: Perguntas e Respostas

Oi pessoal, tudo bom? Recentemente recebi a primeira dúvida de uma leitora do blog. Achei o máximo, adorei. Quem quiser mais dicas, ou tiver dúvidas, já sabe: é só me mandar um e-mail (galadrielfu@yahoo.com.br) que sua dúvida virará um post aqui no blog! Vamos agora à resposta que dei pra Rosângela, que perguntou várias coisas, mas dei mais ênfase no medo que ela tem de seu cachorro poder vir a morder seu filhinho de um ano.

Vamos inaugurar a seção “Perguntas e Respostas” com a dúvida de uma mãe, a Rosângela.

Rô, ao que parece, seu cãozinho é muito dominante. Pelo seu e-mail deu para perceber que não são vocês quem mandam, mas sim, ele. Isso pelo fato de ele já ter mordido a você e a seu marido. Claro que os cães têm aquele momento de desafiar o dono, que é por volta dos 8 meses de idade, ou um pouco mais, e rosnam e tentam morder. Se ficarmos com medo e nos afastarmos nessa hora, pronto: o cachorro acha que manda em nós. E a situação pode ficar cada vez pior. O ideal é que vocês revertam essa situação, mostrando que vocês é quem mandam na casa. Para isso não é preciso gritar e muito menos bater no cachorro (já falarei sobre isso mais abaixo), mas pequenas atitudes mostram que estamos no comando:

  • comer primeiro

  • não fazer carinho quando o cão quiser, mas quando nós quisermos

  • não deixar o cão puxar nos passeios (já comentarei sobre isso também)

  • não permitir rosnados muito menos mordidas

  • se o cão quiser alguma coisa, ele deve nos obedecer primeiro, por exemplo: ele quer comer, só se sentar e esperar; quer brincar, deite e dê a pata; e assim vai.

Nunca brigue com o bebê, por ele tentar mexer no cão. Seu cãozinho pode achar que ele manda no bebê e o resultado pode ser desastroso. Se você receia, tire o bebê de perto do cão sem fazer estardalhaços. Preste atenção na linguagem corporal do seu cão, para ter uma ideia de como ele irá reagir com os cutucões do bebê.

Assim que pegamos a Suzie, já tínhamos intenção de ter filhos. Por isso, fomos acostumando-a a ter a boca manuseada; ser puxada pelo rabo e pelas orelhas; deixar que tocássemos nela enquanto comia e bebia, assim como deixar que tocássemos e até tirássemos sua comida, ossos e brinquedos da boca. Ou seja, a acostumamos com TUDO que uma criança pequena gosta de fazer com os peludos. Claro que eu não deixo que a Letícia a puxe, nem que a importune quando está dormindo, mas a Suzie precisava aprender isso, assim como TODOS os cães devem aprender: isso os torna mais calmos, pois sabem que nós somos os “líderes” da matilha.

O fato do cachorro pular em vocês, latir, é tudo para chamar a atenção. Dar broncas não resolve, só piora, pois a bronca é a tão sonhada atenção que ele deseja. O melhor, neste caso, é ignorar. É difícil? Pra caramba! Mas é a única coisa que funciona.

Quando seu cão age assim, vocês devem ignorar e só dar atenção quando ele se acalmar. Uma dica: nunca pensem “eu não quero que meu cachorro pule quando vou sair/chegar” mas sim “o que eu gostaria que meu cão fizesse quando eu saísse/chegasse?”. Percebeu a diferença. Ensine seu cão a sentar, pegar um brinquedo, ou qualquer outra coisa que, para vocês, seja o melhor comportamento nestes momentos. E só dê atenção nestes casos.

Eu também moro em apartamento e passeio de três a cinco vezes com a Suzie. Em um dos passeios, andamos de 45 minutos a uma hora. Nos outros, variam de 10 a 40 minutos. Mas sempre o passeio de manhã sendo o mais longo de todos e o da tardinha o segundo mais longo.

Só que não adianta apenas passear com o cachorro se não soubermos dominar a caminhada. Como assim? Simples: o cachorro não pode, em hipótese alguma, nos puxar e nem decidir pra onde ir. Quem decide onde ir, quando parar, onde o cachorro pode cheirar e fazer as necessidades (sempre recolhendo depois, afinal, ninguém gosta de pisar em m*** dos outros, não é mesmo?!). O cachorro deve andar com a guia frouxa, ao nosso lado ou ligeiramente a frente ou atrás de nós, mas nunca nos puxando. Se não, de nada adiantam os passeios: o cão só se cansa, mas não aprende nada de matilha, de liderança e, pior ainda, acha que está no comando (já reparou que a maioria dos cães que puxam os donos nas ruas são bravos, podendo até morder os donos?).


Quanto a bater, NUNCA é uma opção. Primeiro: o cão pode achar que estamos brincando e achar uma brincadeira muito divertida. Segundo: ensinamos ao cão que pode-se usar de violência física contra o mais fraco (ou seja, o homem bate no cachorro pra mostrar que ele é mais forte: o cachorro, como se impõe sobre a mulher e os filhos deste homem, usa da mesma tática, ou seja, os morde para mostrar que é o mais forte – já pensou?). Terceiro: você ensina ao seu filho que bater em um animal, em alguém mais fraco, é bom, já que papai e mamãe fazem. Aí, ele pode vir a bater no cachorro (e ser mordido depois), nos coleguinhas, irmão mais novo..

Bom, Rô, acho que me estendi demais. Tenho um blog dedicado só aos animais e lá tem muita coisa sobre adestramento e comportamento caninos. Dê uma olhada em http://cantodosbichos.blogspot.com. Se precisar de alguma ajuda, estou à sua disposição.


sexta-feira, 6 de março de 2009

Haja paciência, viu!!!!

Neste post não vou dar dicas, nem colocar matérias, nada disso. Vou só dizer que eu não aguento mais certas coisas que falam durante os passeios com as minhas meninas. É de irritar qualquer um, minha gente!

1. Por que que quando a pessoa não tem nada de bom pra falar, ela fala asneira? Não seria melhor ficar quieta, puxa vida!!!? Ou então, não falam, mas olham com aquela cara de nojo, sabe. Aff... teve uma senhora que falou que eu não devia nem tocar na Suzie, porque cachorro é um bicho nojento (e ela diz que "ama" cachorros). Quase voo no pescoço dela. Fiz questão de falar que eu não só toco nela, como pego no colo, beijo, abraço e deixo ela brincar junto com a Letícia. A pentelha só faltou vomitar e não fala mais comigo (graças a Deus!!!!).

2. Quantas vezes eu vou ter que dizer que a Suzie NÃO TEM CIÚMES??? Ai, meus sais, que inferno isso. Eu tenho aumentado a carga de exercícios da Suzie e ela acabou emagrecendo quase 2 quilos (o que está bom, porque cachorro gordo, além de horroroso, faz hiper mal pra saúde deles. E sendo Whippet então, fica mais feio e perigoso pra saúde ainda). Aí, outra pamonha me para na rua e solta um: "Nossa, a Suzie emagreceu! É ciúmes da nenê, né?!". PM... como não sei fazer cara de paisagem, só falei bem seca com ela "é que ela tem se exercitado mais, por isso emagreceu" e fui logo embora, pq eu já desisti de falar com ela... ela falou outros absurdos, entre eles dizendo que a Letícia é igualzinha ao filho dela (quase que eu respondi: lógico, ele é o pai... huahuahauhauhaua... sim, sou má por dentro...). Os outros absurdos tem a ver com acasalamento de cães, então, deixo pra postar no Canto dos Bichos depois.

3. Quem disse que só a Letícia está comigo na rua? Não vai brincar com a Suzie, sai de perto de mim então. Tem que falar com ela tb. Eu nem ligo de não falar comigo, mas tem que falar com a Suzie PRIMEIRO, depois com a Letícia. Antes era assim, por que agora a desprezam? Qualquer dia vou sair com a Letícia na coleira e a Suzie no sling pra ver se muda...

4. Quantas vezes mais eu vou ter que repetir pra esse povo que eu não ensino ela a falar "au au", "mi-au", "piu-piu" etc e tal? Eu falo que é cachorro, gato, passarinho, vaca... se os animais se chamam assim, pra que ensinar o errado pra depois ensinar o certo? Eu e o Luis pensamos assim. Deixa ela falar do jeitinho dela. Aí, na rua, o povo fica falando: "olha o au au" e eu tenho que repetir pela 27783672689468744452525252 vez que eu ensino a falar o nome correto do bichinho, objeto, pessoa... Ou então, eu viro pra Letícia e, ao invés de falar assim: faz tchau pra titia, eu digo "faz tchau pra blá blá" huahuahauhaua. Mas que coisa. Será que eu desencarnei e as pessoas não me escutam ou elas realmente não tão nem aí pra mim, que sou a mãe e estou ensinando a minha filha, e ficam falando tudo errado pra ela?

5. Nossa, vc ainda aguenta carregar ela nesse troço? Ai, não machuca? Coitadinha, amarrada no pano... nem preciso comentar... o sorriso da Lê nos passeios diz que esse povo não me mesmo mais o que falar. E eu aguento carregar sim: o sling foi feito exatamente pra isso, e com muito mais conforto que qualquer canguru por aí.

Deus deu a vida pra cada um cuidar da sua.

Bom, gente, era isso. Tem horas que dá vontade de ficar em casa só...

domingo, 1 de março de 2009

Solidariedade entre irmãs

Essa é pra compartilhar com todos. Ontem pela manhã fomos levar a Suzie para vacinar. Fazia tempo que o João não via a Letícia e a Suzie e a gente ficou conversando um bocadinho.

No começo, a Lê estranhou um pouco, deve ter pensado que era ela que ia tomar vacina, mas logo passou, porque começamos a mostrar os cartazes de cães e gatos pra ela. Pesamos a Suzie (11,4kg, tá lindaaaa!!!) e depois fomos na salinha de vacinação, a família sempre unida, claro.

O interessante foi que, enquanto o João examinava a Su, tudo beleza. Quando chegou a hora de vacinar a Su, adivinha quem chorou? A Letícia hehehehehe. Foi tão engraçado, tão bonitinho, que resolvi postar aqui.

Aliás, eu gosto de tudo que envolva as duas e sempre vou postar por aqui.