segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Revista Cães & Cia

Oi pessoal!!
Recentemente recebi um e-mail da revista Cães & Cia (que eu compro sempre) me dizendo que minha matéria foi selecionada para ser publicada na edição de Janeiro / 2009. A matéria é surpresa, não vou falar o que é =P Só a postarei aqui depois.
Fiquei bem feliz! Vai ser uma matéria curta, e terá também uma foto da Suzie com a Letícia. Já adivinharam sobre o que é?
O legal é que minha matéria vai sair no mês em que vai ser publicada uma matéria sobre o Whippet!!! Quer coisa melhor?
Quem puder, veja a revista!! A matéria só vou publicar aqui bem depois hehehehehe.

Amigas desde o barrigão




Que a Suzie sempre foi meiga a gente sabe. Mas ela ficou num chamego só comigo enquanto eu estava grávida. Não desgrudava de mim e ainda lambia minha barriga.

Quando ela se deitava com a cabeça na minha barriga, algumas vezes a Letícia a chutava e ela ficava olhando pra minha barriga como quem diz "Quem tá aí?". Na foto dá pra ver ela lambendo meu barrigão de quase 8 meses.

Depois que a Lê nasceu, a Suzie não é mais tão grude comigo, mas sim com a maninha dela. Pra vocês verem o que é continuar cuidando do cachorro tão bem quanto antes do bebê chegar em casa: ciúmes zero aqui! As pessoas recomendam não deixar o bebê sozinho com o cão, mas em tudo depende: eu não deixo a Suzie sozinha em casa com a Letícia, mas as duas ficam brincando no tapete, na cama... uma farra só!















Suzie lambendo a maninha!

Beijem seus cães, gatos e filhos! Curtam os momentos entre vocês, passeiem juntos! Com certeza seu cão e seu filho (ou filha) irão amar estes momentos com a mamãe!

domingo, 28 de dezembro de 2008

História em Quadrinhos e "Diário"

Hoje estava comentando com meu marido... vou fazer dois projetos pra dar pra Letícia daqui uns anos.

Um deles, alguns já sabem o que é: uma história em quadrinhos das histórias que escrevi sobre a chegada dela em casa (as duas versões - depois as posto aqui, para quem não as conhece terem a chance de conhecê-las). Ainda não sei direito como vou fazer, mas vou. Só sei que vou misturar as duas que escrevi, porque a Suzie, claro, faz parte da família e merece estar presente nesta historinha pra Letícia nunca se esquecer da irmã mais velha.

O outro projeto, além de mais longo, é mais sério. Estou pensando em escrever uma espécie de diário, ou livro, sei lá, como se fosse uma conversa que eu estivesse tendo com a Lê. Quero que ela saiba como eram as coisas por aqui, desde quando soubémos que estávamos grávidos até... sei lá quando =P Não tenho idéia ainda de quando darei este presente pra ela, talvez quando ela fizer 15 anos, não sei.

Não sei se isso é piegas, esquisito, mas quero deixar algo meu pra minha filha, algo que ela poderá ler para saber como eram as coisas, a nossa vida, o nosso convívio, mesmo porque ela não vai se lembrar disso.

Neste projeto quero mostrar a ela as coisas em que acreditamos, porque somos deste jeito e não de outro, como é nossa relação com ela, enfim, essas coisas de mãe, pai, filhos. Será que vocês me entenderam?

Bom, agora que uma está no berço, dormindo, vou lá escovar os dentes da minha primogênita peluda pra ela (e eu) podermos dormir também. Amanhã é dia de acordar cedinho...

O que tenho que escutar...

Nossa, parece mentira, mas mesmo depois de UM ANO que a Letícia nasceu ainda ouço a mesma ladainha: "A Suzie tá com ciúmes, olha!". O motivo da frase é o mais (desculpem) besta possível: ela está cheirando... e o que mais um cachorro poderia fazer? Pegar no colo? Ai, ai, é cada uma...

Mas o pior, com certeza, foi no comecinho. Eu sempre saí com as duas pra passear, com a Letícia no sling. Aí era um tal de "a cachorra tá com ciúmes", "cuidado, já ouvi histórias de cães que mataram as crianças", "não deixa chegar perto, acho melhor você nunca mais fazer carinho no cachorro, pois ele é imundo" e tantas outras... essa última me deu uma raiva tremenda e eu falei que a Suzie não era imunda e que as duas dormiam juntas. Nem preciso falar que a mulher não fala mais comigo hahahahaha. Melhor.

Quando eu estava grávida, me perguntavam o que eu ia fazer com a Suzie quando a Letícia nascesse. "Ela vai continuar sendo bem tratada" era o que eu respondia. As pessoas me olhavam meio como quem diz "Até parece, o amor é diferente". Quando eu já estava cansada dessas perguntas de quem não tem mais o que perguntar e nem o que fazer, ou eu fingia que não era comigo ou, como fiz uma vez só, dizia: "vou dar ela... e quando eu tiver outro filho, vou dar a Letícia também, acaba sendo mais fácil".

O que eu posso afirmar com certeza é que eu até hoje me irrito com determinados comentários sobre o convívio das duas, mas o amor que eu sinto pela Suzie não diminuiu em nada, continuo preocupada com a saúde e o bem-estar dela, assim como me preocupo com o da Letícia, o meu e o do Luis. O amor continua, não diminui nem se torna diferente só porque temos um filho além do cachorro (ou gato). O que muda é o tempo dedicado, mas a qualidade continua sempre a mesma.

Com tudo isso, a Suzie é super amiga da Letícia. Graças ao temperamento da Suzie, a Letícia tem verdadeiro amor pelos cães (já até faz carinho nos amigos da Suzie, quando eles toleram crianças, claro) e já está aprendendo a respeitá-los.

Eu ensino as duas a serem cuidadosas uma com a outra, pra ninguém se machucar nessa relação mais que saudável e importante (cão e criança). E podem ficar de boca aberta mas, quando viajamos, montamos um berço (um colchonete no chão entre a cama e a parede, onde ele fica meio dobrado em uma lateral, fazendo as vezes do protetor de berço e, do lado da parede, repleto de almofadas) e as duas dormem juntas: a Letícia em cima e a Suzie aos seus pés. E uma respeitando o espaço da outra, sem pisões, chutes ou lambidas.

Curtam este convívio e não tenham medo: basta educar os dois que o convívio é muito prazeroso. Somos a prova viva disso!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Cães bons para crianças

Muita gente me pergunta qual a raça de cachorro mais indicada para bebês e/ou crianças. Não existe uma resposta simples. A raça perfeita para um, pode ser o pesadelo para outro. Cada família possui necessidades diferentes, portanto, os cães que se ajustam a cada uma delas também é diferente.

Para nós, o Whippet foi a raça eleita depois de muitas pesquisas (um ano pesquisando) e conversas com criadores (fundamental comprar seu cão de criadores e nunca em feiras de filhotes e/ou pet shops). Mas, ela pode não ser a raça ideal para você.

Abaixo vou listar algumas raças que indico para os pequenos (divididas por tamanho):
Obs.: + significa "ponto positivo" e - "ponto negativo".

Pequeno porte
* Basset Hound
- é uma raça preguiçosa, não é de brincar muito e não suporta a solidão.
+ aguenta o tranco de puxões de orelhas e rabo.

* Beagle
- meio teimoso, precisa aprender desde cedo as regras e limites da casa; deve-se tomar cuidado com a obesidade.
- um companheirão para todas as horas: gosta de brincar, passear, está pronto pra tudo.

* Boston Terrier
- por seu focinho achatado, deve-se tomar muito cuidado com altas temperaturas, que podem até ser fatais.
+ muito companheiro também, adora uma agitação.

* Cavalier King Charles Spaniel
- precisa de escovações regulares
+ tamanho um pouco menor que o Cocker, adora carinho e brincar.

* Cocker (tanto o Americano quanto o Inglês)
- ambos precisam de cuidados com a pelagem, sendo maiores no Americano, e têm tendência a obesidade
+ brincalhões e afetuosos.

* Pug
- muito sensível ao calor; precisa de cuidados intensivos com as rugas, que podem até infeccionar se deixadas de lado
+ até são brincalhões, mas fazem mais o estilo grudento.

* Schnauzer miniatura
- encrenqueiro com outros cães e um bocado latidores
+ brincalhões, não soltam muito pêlo e obedientes

* Terrier Brasileiro
- um bocado latidor e, se mal socializado, encrenca com outros cães
+ muito brincalhões, fácil de cuidar, resistente

Porte Médio e Grande
* Airedale Terrier
- encrencam com outros cães (característica de todos os Terriers) e muitos cuidados com a pelagem
+ além de ótimo companheiro, também faz a guarda da casa.

* Boiadeiro Bernês
- Por serem considerados gigantes, comem bastante e têm expectativa de vida curta
+ calmos, obedientes, sociáveis.

* Border Collie
- exige muita dedicação do dono, devendo viver em ambientes amplos e com muito estímulo; possuem muita energia que, se não for gasta (em agiity, corridas etc) o tornam latidor e destrutivo
+ se cansam muito tempo depois das crianças já terem se cansado de brincar.

* Boxer
- por ter focinho achatado, deve-se tomar cuidado com as altas temperaturas; uma das raças mais predispostas ao câncer
+ uma babá e tanto para as crianças e muito brincalhões.

* Dálmata
- precisam de muito estímulo para não se tornarem mau comportados
+ ativos, adoram brincar com os pequenos

* Dobermann
- por ser cão de guarda, deve-se socializá-lo muito bem com outros cães e pessoas
+ tolera as brincadeiras dos pequenos e são cães rústicos e que aprendem tudo rapidamente

* Golden Retriever
- seu pelo longo precisa de bastante cuidado; se viver em espaços pequenos, precisa de muito exercício
+ um excelente cão para a família.

* Old English Sheepdog
- se mantido com a pelagem comprida, requer muitos cuidados
+ a raça é muito paciente com os pequenos e nada agressiva

* Pastores Alemão e Branco Suíço
- bem latidores e soltam bastante pelo
+ além de bons guardas, são ótimos cães para as brincadeiras

* Pastor de Shetland
- tendem a ser excessivamente tímidos; se não forem bem educados, latem muito.
+ sua pelagem necessita de cuidados, mas não tanto quanto se imagina; adoram brincar

* Poodle Gigante e Médio
- precisa ser tosado periodicamente e controlar para não ficarem obesos; os toys não são indicados por serem frágeis demais e poderem se machucar gravemente ao serem derrubados, além de serem bem menos tolerantes com as crianças menores
+ praticamente não soltam pêlos, não têm cheiro e são excelente companheiros

* Retriever do Labrador
- precisa se exercitar para não ficar entendiado e destrutivo; controlar o peso
+ outro conhecido cão que é excelente para a família

* Collie (pelo longo e curto)
- precisam de espaço
+ seu pelo, mesmo o longo, não precisa de muitos cuidados; uma super babá, além de bem brincalhão

* Setters (Gordon, Inglês e Irlandês)
- precisam de espaço (se viver em apartamento, exercícios diários são essenciais) e soltam bastante pelo
+ obedientes, ativos, curtem brincar e são bem apegados e sociáveis

* Springer Spaniel Inglês
- cuidados com a pelagem e com o peso
+ um pouco maior que o Cocker, pode aguentar mais brincadeiras

* Whipet
- precisa de bastante exercício; se você não gosta de cães que adoram camas e sofás, esqueça esta raça; soltam bastante pelo
+ têm muito pouco cheiro, praticamente não latem e são bem pacientes

Estas são as raças que conheço. Pode ser que existam várias outras por aí que sejam boas para as crianças também.

Aqui estou falando de cães com temperamento e saúde típicas da raça, que são os que encontramos em canis de criadores renomados. Os filhotes de feiras de filhote e/ou pet shop têm procedência desconhecida, podem ter um temperamento totalmente atípico para a raça (o mais comum é a agressividade) e saúde frágil (podem vir com cinomose, parvovirose, possuir doenças genéticas - como cardíacas, ósseas, renais etc), além de poderem ser fruto das fábricas de filhotes, onde as fêmeas são usadas até a exaustão, sem nenhuma preocupação com sua saúde nem com a dos filhotes; vivem presas, mal-nutridas, não são vacinadas e muito menos vermifugadas. Imaginou a situação dos filhotes? Portanto, se você está pensando em comprar um cão, procure um criador. O filhote é mais caro, mas você gastará menos com vacinas, com veterinário e terá mais prazer em conviver com um cão típico. Experiência própria, gente!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Novo Blog!

Oi pessoal!

Este é um blog que nasceu de uma idéia de uma amiga minha, que posso chamar de irmã. Um dia ela me falou pra eu escrever um blog nesse estilo, dedicado a todas as mulheres que são mães e têm cães. Aqui, além de eu publicar matérias sobre cães e bebês/crianças, vou relatar também minhas experiências com minhas duas meninas. Portanto, será não só um blog útil, como é o Canto dos Bichos, mas também um lugar para relaxar, ler minhas experiências e, quem sabe, rir um pouco com elas.

Espero que gostem de mais este blog e que, de alguma maneira, ele possa ajudar alguém que, assim como eu, tem filho e cachorro em casa.

A Chegada do Bebê
















Ter um bebê é um acontecimento incrível na vida das pessoas! Há tanto para fazer e se preparar antes do bebê nascer. Infelizmente, nesta correria, nos esquecemos de incluir nosso cão neste processo de preparação. Em pouco tempo, o mundo do cão, como ele conhece, mudará para sempre. Algumas vezes, o cão perde a posição de bebê. Isto pode ser muito confuso e ameaçador para ele e é o motivo pelo qual muitos cães acabam sendo abandonados depois do nascimento do bebê humano. Geralmente tudo, da hora de dormir à hora do passeio e brincadeiras, é afetado pela chegada do bebê. Você pode tornar esta transição muito mais fácil para você e seu cão seguindo alguns conselhos práticos antes da chegada do bebê. Assim, quando ele chegar, a única coisa nova para o cão será o próprio bebê!

Se você ainda não treinou o cão com obediência básica, a hora é agora. Seu cão deve saber os comandos básicos, como senta, deita, fica, não pule, vir quando chamado, deixa e como andar na guia sem puxar. Se precisar de ajuda para ensinar estes comandos, contate um adestrador de confiança (ou converse comigo hehehehe). Tenha em mente que o tempo necessário para se adestrar o cão (só comandos básicos) é de seis a nove semanas, então, comece logo! Ensinar o cão a ficar na casinha (que também pode ser a caixa de transporte) é muito bom, pois todo cão gosta de se sentir seguro em um cantinho só dele. Coloque-o na casinha / caixa por pouco tempo, com algum petisco. Quanto mais seu cão se acostumar com a casa/caixa, aumente o tempo de confinamento. Você pode deixar o cão na casinha / caixa enquanto alimenta o bebê, dá banho nele etc, momentos em que você estará 100% focado no bebê. Outro comando imprescindível para ensinar ao cão é o “quieto”. Você deve ser capaz de controlar o barulho do cão enquanto o bebê dorme.

Também é tempo de pensar em como o cão se exercitará (passeios, brincadeiras, adestramento) quando o bebê chegar. Você consegue levá-lo junto com o bebê? Tem algum lugar onde você possa soltar o cão? Outro membro da família levará o cão no seu lugar? Se você prevê mudanças nas rotinas de brincadeiras e exercícios, comece a incorporar estas mudanças agora. Ter um bebê em casa é tão estressante para o cão quanto para você, então, dê estímulo físico e mental ao seu cão, diariamente: será mais importante que nunca. Se você planeja incorporar a caminhada com o cão em uma caminhada em família, junto com o bebê, pratique-a antes da chegada dele. Deixe o cão cheirar o carrinho, mas não deixe-o pular nele. Faça com que o cão veja o carrinho como algo positivo, uma coisa boa: dê-lhe muito carinho e até mesmo petiscos que ele adore quando o carrinho estiver por perto. Agora, pratique caminhar empurrando o carrinho. Para a maioria das pessoas, é muito estranho no começo, porque você não está só segurando a guia, você está empurrando o carrinho com a guia em volta do punho (eu já uso a guia assim). Levarão algumas “viagens” para se adaptar a esta nova caminhada, tanto para você quanto para o cão, já que ele não mais poderá andar de um lado pro outro – haverá um carrinho bloqueando o caminho dele! Imagine como será mais difícil com um bebê no carrinho! Comece agora para que o cão entenda a nova rotina de caminhada antes da chegada do bebê.

Um bebê significa muitas coisas novas e não familiares. Mostre ao cão as coisas do bebê –brinquedos, roupas, cobertas, berço etc. Associe-as a coisas positivas, seja na forma de carinho ou de petisco, sempre. Coloque um pouco do shampoo do bebê na mão e deixe o cão se acostumar com o cheiro. Tente arrumar uma gravação de choro de bebê e deixe tocar enquanto você pratica obediência com o cão. Aumente o volume aos poucos, preparando o cão para o choro real. Se você conhece alguém que tenha crianças pequenas, exponha seu cão a elas e torne as crianças experiências positivas. Se você tem um amigo que tenha bebê, convide-o para lhe visitar. Vale até mesmo pegar uma boneca e niná-la. É bom para prepara o cão para o tempo em que ele precisar dividir a sua atenção e para que você mostre ao cão que ele não está lhe perdendo, e sim que você espera que ele se comporte de uma certa maneira. Também ajudará você a entender quais podem ser as preocupações do seu cão. Os sentidos do cão do olfato e audição são mais aguçados que os nossos, então ajude-o a se preparar para os cheiros, odores e visões de um bebê.

Toda esta preparação valeu a pena. Agora chegou o grande dia e você está fora, no hospital, para dar à luz. Espere! Quem vai cuidar do cão? Você pode deixá-lo em um hotel para cães ou pedir que alguém da família, ou amigo, cuide dele (comida, passeios, brincadeiras, etc) até você voltar para casa. Enquanto você está no hospital com o bebê, peça para alguém da família levar para casa um cobertor ou peça de roupa que o bebê usou. Esta será a primeira oportunidade de expor o cão ao cheiro real do novo membro da família, então, apresente a peça de roupa com muitos carinhos, elogios e, até mesmo, petiscos! Quando você voltar para casa, será natural o cão querer te receber. Peça para alguém ficar com o bebê enquanto você agrada o cão. Assim que o cão se acalmar, segure o bebê no colo. Peça para o cão sentar e ficar enquanto você o deixa ver e cheirar o bebê. Nada de mal acontecerá se ele lamber o bebê!! Se o cão aparentar estar estressado com a emoção da sua chegada, coloque-o na casinha / caixa por um tempinho com um osso ou um petisco especial, para mantê-lo ocupado. Não deixe-o lá por um tempo muito grande, principalmente no dia da chegada do bebê. O cão precisa saber que ele É importante para você.

Assim como o primeiro filho na chegada do segundo, o cão pode quebrar certas regras da casa por um tempo depois da chegada do bebê. Os cães podem considerar o bebê como um irmão de ninhada que suja a casa, e ele passa a fazer o mesmo também. Para desencorajar isso, não deixe fraldas jogadas e procure limpar o banheiro do cão com o mesmo cuidado que tinha quando estava ensinando o cão a usar o banheiro. Se você tiver problemas, faça as mesmas coisas que fez quando trouxe o cão para casa – limite algumas áreas de acesso dele à casa, leve-o para fora mais vezes ao dia, elogie-o quando fizer as necessidades no lugar certo. Lembre-se também de não ser duro com seu cão se ele cometer algum acidente, ou esquecer algumas coisas do adestramento básico. É um período muito estressante para ele! Apenas lembre-o de que é aceitável através de elogios e recompensas e logo ele saberá quais são os comportamentos corretos e desejáveis.

Enquanto você for capaz de agir feliz e calmamente quando seu cão estiver em casa com o bebê, não levará muito tempo para ele aceitá-lo como o novo membro da família. Se você estiver muito estressado com a chegada do bebê, seu cão perceberá, embora ele não saiba exatamente o motivo do estresse. Seu cão pode ser um grande “aliviador de estresse” – deixe que ele o ajude a acalmá-lo. É importante ter momentos a sós, você e seu cão, mesmo que sejam curtos, para que ele saiba que ainda é muito importante para você. Seu cão quer que você seja o líder da matilha, aceitará o bebê e será tão devotado a ele quanto a você. Com algum planejamento, seu bebê pode ser uma grande “soma” para a matilha, tanto para você quanto para seu cão.




Viram que nas fotos minhas duas filhas aparecem juntas. Suzie não teve um pingo de ciúmes da irmã mais nova, porque eu nunca deixei de lhe dar atenção. Claro que não é a mesma quantidade que eu dava antes da chegada da Letícia, mas ela recebe sim atenção (e agora de nós duas!).

Até passeamos todas juntas, a Letícia no sling e a Suzie amarrada na minha cintura. É um ótimo passeio, para todas.